Por mais tentador que seja, a resposta não começa com ferramentas. E muito menos com a execução.
Ela começa com a análise do contexto do negócio.
Depois de muitos projetos, percebemos que o sucesso de uma campanha não vem de um anúncio criativo, uma palavra-chave certeira ou uma automação bem configurada. Isso tudo importa, claro. Mas o que realmente faz diferença é entender o negócio antes de propor qualquer ação.
E é exatamente por aí que começamos.
Começa pela escuta: entender o cenário atual
Antes de sugerir qualquer canal, campanha ou ação, mergulhamos no modelo de negócio do cliente.
Queremos saber:
Quem é o cliente ideal?
Como ele compra?
Qual a real proposta de valor da empresa?
O que já foi feito até agora e com quais resultados?
Entre outras informações que captamos juntamente com os nossos clientes.
Isso nos ajuda a evitar aquele erro clássico de tentar resolver no digital, problemas que, na verdade, estão na base: posicionamento, preço, produto, praça ou até mesmo no processo comercial.
Da estratégia à estrutura: posicionar antes de anunciar
Antes de pensar em mídia paga, automação ou tráfego, é preciso fazer algo que muitos ignoram: posicionar a marca de forma estratégica.
E posicionamento, para nós, vai muito além do discurso. Ele precisa estar refletido em cada ponto de contato entre a empresa e o público-alvo.
É por isso que nosso primeiro passo, antes de qualquer campanha, é um momento profundo de imersão.
Entramos no negócio para entender não só o que ele vende, mas como ele entrega valor. E a partir daí, construímos os documentos que vão dar sustentação a todo o marketing.
Esse processo inclui:
O mapeamento de diferenciais competitivos e pontos fortes do negócio;
A definição do ICP (perfil de cliente ideal) com base em comportamento, contexto e dores reais;
O ajuste e o alinhamento da oferta de serviços ou produtos com o posicionamento desejado;
A construção da proposta de valor;
O desenvolvimento do tom de voz da marca e de mensagens-chave;
O alinhamento de objetivos de marketing com objetivos de negócio;
E, claro, a estruturação de um plano estratégico com prioridades e etapas claras.
Esses materiais não são apenas teóricos, eles servem como base viva do projeto. É com eles que a produção de conteúdo será orientada, que os anúncios serão criados, que os fluxos de e-mail serão construídos e que o funil de vendas será mapeado.
Sem isso, o marketing digital vira um conjunto de iniciativas soltas.
E o que vem depois dessa base?
A partir desse planejamento, começamos a ativar o projeto com clareza.
Criação de conteúdo, landing pages, campanhas, automações, análise de dados, tudo isso acontece com propósito, em um processo integrado e iterativo. Mas esse é um assunto para o próximo post.
O que entregamos, de verdade
- Mais do que campanhas, entregamos clareza;
- Mais do que ferramentas, entregamos estrutura;
- Mais do que leads, entregamos previsibilidade.
Essa é a diferença de estruturar o marketing com visão estratégica e é isso que faz com que nossos clientes cresçam com consistência, sem depender apenas de apostas.
Se você está repensando a estrutura do seu marketing e quer entender como isso se aplica ao seu cenário, vale dar o primeiro passo. Conhecer sua estrutura atual é o caminho mais direto para ajustá-la. Veja se o seu negócio se qualifica para um diagnóstico de marketing digital gratuito conosco.
No próximo conteúdo, vou mostrar como transformamos essa base em campanhas reais, com foco em performance, conteúdo, conversão e análise.
Leia também o post: Planejamento de Marketing Digital com Foco em Resultados.