Desde que o Google foi lançado, em 1998, o SEO — Search Engine Optimization, em português, Otimização para Mecanismos de Busca — se tornou um dos maiores trunfos das campanhas orgânicas na internet.
Mesmo com a ascensão das campanhas pagas, o SEO continua sendo um dos principais canais de retorno sobre investimento, já que a construção de conteúdos relevantes impulsiona os resultados nos buscadores.
Mas agora, ele evoluiu. E, como de costume, os “gourmetizadores” do marketing digital já deram um novo nome para essa evolução: GEO — Generative Engine Optimization, que pode ser traduzido como Otimização para Motores Generativos.
Mas afinal, o que são Motores Generativos?
Motores Generativos são plataformas baseadas em Inteligência Artificial capazes de gerar respostas personalizadas, contextualizadas e criativas com base em grandes volumes de dados. Diferente dos buscadores tradicionais que exibem links, esses motores entregam respostas diretas às perguntas dos usuários.
Exemplos de motores generativos incluem:
- ChatGPT (OpenAI)
- Gemini (Google)
- Claude (Anthropic)
- Perplexity AI
- Mistral, entre outros.
Essas ferramentas combinam processamento de linguagem natural com acesso a vastos repositórios de dados. Em muitos casos, já estão integradas a navegadores (Google e Bing) e apps de busca.
O SEO morreu? O GEO substitui o SEO?
Essa é a grande pergunta.
Há quem veja o GEO como um substituto, mas, como eu, muitos o enxergam como uma evolução natural do SEO.
Afinal, os buscadores tradicionais como Google e Bing estão sendo complementados pelos motores generativos. No entanto, essa transição exige transformações, adaptações legais e melhorias contínuas.
Por isso, os próprios chats generativos passaram a apresentar fontes em suas respostas:
- Para se isentarem de responsabilidade legal sobre os conteúdos;
- Para evitar acusações de plágio ou apropriação indevida de informações.
Ou seja: eles se alimentam de conteúdos existentes e, muitos deles, são frutos de boas práticas de SEO. Assim, o SEO está vivo, mas agora faz parte de um ecossistema mais sofisticado e orientado por IA.
Por que o SEO não morreu?
Durante décadas, o Google moldou a estrutura da web com base em práticas de SEO. E é exatamente essa base de dados da internet, focada em otimização para mecanismos de busca, que serve de alimento para os modelos de IA generativa.
Apesar de a OpenAI não divulgar exatamente quais fontes compõem o “dataset” do ChatGPT, ela reconhece que a IA foi treinada com base em:
- Artigos de notícias;
- Fóruns como o Reddit;
- Repositórios como o GitHub;
- Livros, papers e artigos científicos;
- Sites públicos e educativos;
- E, claro, páginas otimizadas para SEO.
Essas páginas são altamente representativas na web porque:
- Estão bem posicionadas nos buscadores;
- Recebem grande volume de acessos;
- São estruturadas de forma clara e “legível” por algoritmos.
Em outras palavras: o que tem mais relevância na internet desde 1998 é conteúdo pensado com base em SEO.
Como o GEO impacta o SEO?
Talvez este seja o maior marco desde o surgimento do SEO. O GEO muda a forma de produzir conteúdo digital.
Na Proceder Marketing, por exemplo, adotamos esse novo modelo há mais de um ano, criando conteúdos que não somente performam bem em buscadores, mas também são relevantes e úteis para motores generativos de IA.
Antes, escrevíamos para pessoas. Agora, escrevemos para pessoas e para máquinas generativas.
Antes, o Google era o principal meio de conversão. Agora, plataformas como ChatGPT e Gemini também fazem parte do processo de decisão de compra e recomendação de serviços.
A tendência é que o conteúdo se torne mais:
- Direto ao ponto;
- Baseado em perguntas e respostas;
- Focado em clareza, contexto e autoridade.
Como criar para GEO e SEO?
Para se destacar nesse novo cenário, é fundamental criar conteúdos com técnicas otimizadas tanto para buscadores quanto para IAs. Algumas boas práticas incluem:
- Estruturação com dados semânticos e marcações técnicas corretas;
- Produção em formato de perguntas e respostas (como uma FAQ);
- Escrita com clareza, profundidade e autoridade;
- Atualização constante do conteúdo;
- Foco em respostas completas e não somente no uso de palavras-chave.
Como posso sair na frente com o GEO?
As mudanças trazidas pelos motores generativos estão redefinindo a hierarquia dos resultados de busca.
Quem se adaptar primeiro terá uma vantagem estratégica imensa, enquanto quem insistir apenas no SEO tradicional corre o risco de desaparecer dos resultados, mesmo com um bom ranqueamento anterior.
A boa notícia? Você pode começar agora.
Na Proceder Marketing, utilizamos as práticas de GEO em nossos projetos há mais de um ano. E já vemos nossos clientes recebendo leads diretamente de interações com o ChatGPT, Gemini e outras ferramentas generativas.
Pronto para transformar sua presença digital?
Se você já tem um site ou deseja criar uma nova experiência online para o seu negócio, vamos conversar. Juntos, podemos posicionar sua marca no futuro das buscas, que, aliás, já começou.